domingo, 11 de novembro de 2012

DESTREINAMENTO E FINAL DE TEMPORADA


Prezados,

Estamos chegando ao final de mais uma temporada, repleta de treinamentos e é chegado o momento em que nossos corpos e mentes estão solicitando descanso. Às vezes chegamos a acreditar que não há mais motivação para treinar, e isso é um sentimento que devemos levar a sério, pois é chegado o momento de descansar. 

Muitos podem achar que isto é uma perda de tempo, que seus rendimentos vão diminuir e que não irão conseguir se recuperar para a próxima temporada, mas dentro da ciência do treinamento esportivo o período de destreinamento e descanso fazem parte do treinamento.

Este período de "descanso" não é destinado somente para a parte física, mas também para a parte psicológica, pois é fato que a preparação para participação de provas, ou então para alcançar metas pré estabelecidas, a demanda de energia solicitada de nossos músculos, sistema nervoso e a capacidade mental para realizar todas essas associações é intensa. Somente isso já reforça a necessidade de descanso durante o final de uma temporada.

E por quanto tempo temos de descansar? A literatura sobre o treinamento esportivo recomenda que este período pode variar de 2 a 4 semanas (Verkoshanski, Matveev, Bompa, Weineck, Maglischo, Platonov), mas o "feeling" do treinador perante seus alunos e atletas deve ser fator determinante. Isto porque deve-se considerar o envolvimento do atleta na temporada passada, sua rotina de treinamento e de atividades de vida diária (trabalho, família, estudos), tempo de sono, histórico esportivo e idade do atleta, participações em provas, na verdades são muitas considerações e interconexões que devemos fazer para determinar o período de descanso.

Mas como realizar esse destreinamento? Pode-se considerar uma total "off season" devendo-se dedicar a outras atividades, tais como, leitura, passeios com a família, viagens com a proposta de realmente descansar, ou então, realizar atividades que não sejam relacionadas por completo com a atividade principal de treinamento. Por exemplo, se temos um atleta corredor, deve-se optar por praticar atividades com menor impacto (ciclismo ou natação). 

Na minha perspectiva de trabalho prefiro que o aluno/atleta decida o que quer fazer - porém tem de realizar o descanso - seja ele pleno ou em atividades com menor impacto. A ideia é preservar sua estrutura física (sistema nervoso, músculos, articulações e ossos) e psicológica! Mas atenção, alguns esportes podem ser prejudiciais, como por exemplo partidas de futebol (onde a exigência física dos deslocamentos e potência são bastante exigidos), e/ou artes marciais (a  possibilidade de traumas é grande). O ideal é que essas atividades sejam descompromissadas e tragam prazer ao praticá-las!

Espero ter colaborado com os leitores deste espaço. Em breve postarei mais novidades! Abraço a todos!

Eduardo Bausas

segunda-feira, 4 de junho de 2012

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA OU EXCESSO DE SONO NO TREINO?

Prezados seguidores,


Neste final de semana, eu e a minha equipe participamos da prova 10K Brasil. Um de nossos atletas não teve um bom rendimento, e já sabendo que o mesmo trabalha durante longos preíodos de tempo perguntei quantas horas havia dormindo. O mesmo me respondeu 4 horas... a resposta para o baixo desempenho poderia ser esta?

Para a minha surpresa hoje recebi um mailing contendo breve informações sobre o sono e resolvi compartilhar com vocês. Tudo bem que não é uma especialista sobre sono, mas vale a informação. Boa leitura!

Ao dormir tarde, ou ter um tempo reduzido de descanso, é normal se sentir cansado e não render tanto no dia seguinte devido à falha na recuperação e regeneração tecidual. Regular o sono é importante para o treinamento, se o sono não for na quantidade certa e de forma adequada, você poderá sentir diferença no treino. Também é possível sentir diferença ao dormir mais do que o normal, ou seja, quando acordamos mais tarde que o comum. Isso porque o metabolismo fica lento e o atleta sente o corpo mais pesado e menos responsivo. Descanse após as provas (no mesmo dia por cerca de 20 horas) e faça treinos leves nos dias seguintes com uma corrida para ajudar a recuperar a musculatura. Não faça repouso absoluto caso esteja com um pouco de dor muscular no dia seguinte. Isso se chama descanso ativo, ou treino regenerativo, e serve para reestruturar a musculatura que sofre inúmeras microlesões durante a atividade recuperando as fontes energéticas gastas. Evite fazer provas com um intervalo menor de 20 dias. Isso porque competição, ao se esforçar ao máximo, a intensidade geralmente é maior que a do treino, o que gera uma sobrecarga corporal, que necessitará de tempo para recuperação. Suplementos alimentares e alimentação supervisionada por nutricionista aceleram a reposição dos estoques de nutrientes usados durante a corrida e ajudam no metabolismo e sono.
Por Dra. Ana Paula Simões -  Consultora de ortopedia e traumatologia esportiva. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo, assistente do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São Paulo e atual médica da seleção brasileira feminina de futebol Sub-20.

domingo, 20 de maio de 2012

TREINAMENTO FUNCIONAL

Estava lendo sobre a utilização do treinamento funcional na construção de um melhor desempenho físico para corredores e encontrei um texto sobre a utilização do mesmo em academias. Vou compartilhar alguns trechos da matéria...

A solução de muitas academias para oferecer um produto diferenciado no novo mercado são os programas personalizados de Treinamento Funcional. Estes programas visam à construção do corpo de maneira a aprimorar a capacidade física, acrescentando que aprende-se a obter resultados através do desenvolvimento e aprimoramento equilibrado das capacidades físicas: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, velocidade, agilidade, potência, coordenação, equilíbrio, precisão”.

O Treinamento Funcional está sendo introduzido nas academias e conquista cada vez mais gestores, professores e alunos com uma forma divertida, lúdica e dinâmica de treinar. As variedades de movimentos é o que mais intensifica a procura pelo treino, já que é voltado para o bem-estar, para a estética, para atletas, entre outros. No método, o peso do próprio corpo é o principal equipamento. Existem alguns acessórios que são utilizados nas aulas e que auxiliam no aprimoramento dos movimentos do indivíduo, como elásticos, bolas e discos de equilíbrio. Além dos acessórios clássicos, há circuitos em que o aluno corre, pula em camas elásticas, salta obstáculos, desvia de cones, entre outras atividades aeróbicas. 

Os alunos de Treinamento Funcional estão propícios a terem um corpo mais equilibrado, forte e veloz dos que os praticantes de musculação. Os padrões de movimentos do treino funcional envolvem muito mais músculos que uma série de musculação. Os treinamentos funcionais movimentam grande parte do corpo de forma integrada, enquanto a musculação trabalha algumas partes isoladamente.

Pois é, meus amigos leitores, o Treinamento Funcional está aí para ser explorado. Aproveito para convidar aqueles que tem o interesse em incrementar seus treinos com algo inovador, em conhecer a minha metodologia de trabalho. Entre em contato comigo pelo telefone: 011-9123-4817.

Abraço a todos, boa semana e bons treinos!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

QUANDO O EXERCÍCIO VIRA RISCO PARA A SAÚDE

Bom dia prezados seguidores,

Li esta matéria no Estadão e achei interessante compartilhar com todos vocês. Tenho me deparado com o perfil de atletas que querem cada vez mais, mesmo sabendo dos riscos. Sendo assim, este texto pode trazer informações adicionais sobre o treinamento esportivo e vida saudável. Boa leitura a todos!

Texto de Ricardo Guerra - colaborador do Estadão

A participação em esportes de ultra-resistência como a maratona, o triátlon e Ironman tem aumentado nos últimos anos de maneira significativa. Muitos dos atletas participantes nestes tipos de competições aderem a regimes e protocolos intensos de treinamento visando obter uma preparação adequada para o dia da prova. Alguns até chegam a viajar para o outro lado do mundo, com o objetivo de competir em diferentes eventos. E para muitos destes atletas, a preparação árdua e dedicada se torna uma prioridade às vezes, até em detrimento da vida familiar que pode ser sacrificada por completo. Portanto, conjugar o trabalho, a vida em família e um horário de treinamento religioso pode se tornar um desafio monumental, porém a grande maioria acredita estar acumulando importantes benefícios em prol da saúde na participação desses tipos de modalidades esportivas.
Muitas vezes, a crença popular é que toda atividade física é boa para a saúde e para o bem-estar geral do indivíduo, e que na verdade, a carga envolvida, a qual uma pessoa se sujeita não tem importância, já que a pratica do exercício só pode trazer benefícios. Porém, essa é uma maneira muito simplista de encarar tal assunto. E talvez, seja hora de examinarmos a prática dos esportes e das atividades fisicas, que trazem tantas alegrias e gratificações às nossas vidas, de uma forma mais aprofundada e metódica. Sem contar que os benefícios psicológicos e fisiológicos de uma programação sensata e regular diária são primordiais. Além disso, vários estudos demonstram que a movimentação física moderada pode conferir diversos benefícios à saúde, como o fortalecimento do sistema imunológico, das funcoes do cerebro e até mesmo a redução dos riscos de doenças cardiovasculares e certos tipos de cânceres.
Mas e se a participação nestes eventos altamente prolongados de ultra-resistência não corresponde com os benefícios em prol da saúde que muitos almejam? Alem disso, e se o treinamento rigoroso (muitas vezes até mesmo prescrito por um indivíduo sem formação específica da disciplina de fisiologia do exercício e de educação física) estiver lentamente comprometendo a função imunológica do organismo de forma acentuada?
É bem possível que em algum momento a atividade física praticada de forma extrema, passe a se tornar um risco para a saúde. Esses atletas profissonais e amadores, muitas vezes desconhecem o mal causado aos seus organismos. E com muita frequencia, milhares de pessoas em todo o mundo, com o apoio de um grupo de “treinadores” e outros indivíduos que se auto-proclamam “especialistas”, estão se sujeitando às metodologias de treinamento com cargas esdrúxulas, que podem sistematicamente estar minando as suas defesas imunitárias.
O nosso sistema imunológico é constantemente desafiado por uma série de micróbios patogênicos. Diversos fatores como, por exemplo, a nossa predisposição genética, o meio ambiente, os níveis de estresse em nossas vidas, a nossa alimentação, a falta de sono, o envelhecimento e as cargas de atividades físicas, as quais nos submetemos, influenciam a robustez e a integridade desse sistema. Quadros clínicos patológicos e hábitos nocivos como a dependência química, tal como o uso de drogas, do tabaco e das bebidas, também contribuem com a supressão da resistência imunológica.
Também é muito comum atletas sucumbirem às infecções de trato respiratório superior como resfriados, dores de garganta, e sinusites nos dias e semanas após uma prova importante. Tais ocorrências estão mais do que relatadas dentro da literatura científica. Na verdade, estudos demonstram que o risco de sofrer infecções de trato respiratório superior aumenta de 2 a 6 vezes nas semanas após a participação em uma maratona de 42 km, ou em ultra-maratonas de 90. Estados gripais também aumentam durante as fases de treinamentos excessivos.
Em entrevista pelo telefone perguntei ao Dr. Michael Gleeson, um renomado investigador da Loughborough University e especialista no assunto, em que momento, os exercícios prolongados passam a tornar-se nocivos. Ele afirmou que diversos componentes do sistema imunológico começam a ser suprimidos após uma corrida intensa e contínua com duração de mais de 90 minutos. No entanto, vale a pena lembrar, que o curso de uma maratona para muitos acarreta mais de cinco horas de exercício contínuo e um Ironman pode chegar a ter uma duração de até 17 horas.
A supressão imunológica que ocorre após o exercício prolongado está relacionada à elevação dos níveis dos hormônios de estresse, adrenalina e cortisol provenientes das atividades físicas. Tais níveis elevados desses hormônios deprimem importantes células sanguíneas, neste caso os glóbulos brancos (neutrófilos e linfócitos), que desempenham um papel vital na integridade do sistema imunológico. Os neutrófilos no corpo humano são análogos e comparáveis ao icônico Pac-Man (protagonista do famoso videogame dos anos 80, que obstinadamente devorava os pequenos detritos, e que poderiam equivaler-se aos microrganismos nocivos em nosso organismo). Desta maneira, os níveis mais baixos dessas células nos tornam suscetíveis às infecções. E as atividades físicas praticadas de forma demasiada, ou prolongadas, também afetam negativamente outros mecanismos mais complexos da defesa imunitária.
O comprometimento da função imunológica que ocorre após uma corrida de ultra-resistência é, na grande maioria das pessoas, reversível. Porém, o problema enfrentado por esses entusiastas obstinados não é apenas a agressão fisiológica, que eles encaram durante uma competição como uma maratona ou Ironman, mas também o enfraquecimento constante de seus sistemas imunológicos, que ocorre no dia a dia de suas vidas em consequência das metodologias excessivas de treinamentos que antecedem o dia da competição. Desta forma, agridem as suas integridades físicas de forma constante, pois as rotinas de treinamento e as provas múltiplas são incessantes.
O que ocorre é curioso. Imaginemos que o sistema imunológico esteja tomando uma série de socos várias vezes por semana durante os dias de treinamento e, finalmente, tome um nocaute no dia da prova ou da competição. Seria interessante averiguar qual é o resultado do sistema imunológico a longo prazo de uma pessoa, que esteja constantemente participando de diversas maratonas ao ano e, além disso, se submetendo no dia a dia a programas de treinamentos excessivos e sem base nos conhecimentos da área de fisiologia do exercício.
Vale a pena fazer uma observação sobre a carga de exercício que é considerada apropriada para estimular adaptações imunológicas benéficas. Quando perguntei ao Dr. Gleeson sobre a quantidade de exercício ideal para se alcançar este objetivo, ele afirmou que “a atividade física moderada de 30 a 45 minutos composta por uma caminhada rápida, de 5 dias por semana, é recomendável para promover a saúde, o bem-estar geral e as adaptações fisiológicas que de fato fortalecem o sistema imunológico.” Com base em sua afirmação, fica claro que a medida ideal de atividade física para o bem viver está bem longe de ser a de um treinamento para o dia da prova, de uma maratona ou de um Ironman.
Por outro lado, não queremos e não devemos dissuadir as pessoas de usufruirem dos mais que reconhecidos benefícios das atividades físicas diárias, tanto que enfatizamos os benefícios psicológicos e fisiológicos das programações sensatas e regulares. No entanto, correr durante quatro ou mais horas, como muitos fazem numa maratona, ou nadar, pedalar e correr durante dez horas ou mais, como fazem participantes de um Ironman, fica bem longe de ser consideradas cargas de exercícios que almejam fortalecer o sistema imunológico de quem quer que seja.
Em caso de inssistência na participação dessas competições de ultra resistência, recomendamos que os partipantes dentro dessas modalidades procurem sempre a assistência de um fisiologista ou outro profissional da área, para uma opinião individualizada de forma a minimizarem riscos desnecessários à saúde e que decorram de tais modalidades. Eventualmente, outra saída e que estas pessoas busquem formas mais sensatas de praticar atividades físicas.

 http://blogs.estadao.com.br/ricardo-guerra/quando-o-exercicio-vira-risco-para-a-saude/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

RECUPERAÇÃO

Estava lendo um material interessante sobre recuperação de atletas (pós-treino) e resolvi postar aqui para vocês, boa leitura!

A recuperação é um processo de regeneração e reequilíbrio a se realizar depois das alterações feitas para o desenvolvimento da atividade física. Qualquer estado de fadiga necessita de um tempo necessário para realizar a recuperação. No período de descanso, as alterações feitas nos músculos e outros órgãos realizadas durante o exercício vão retornando gradualmente aos níveis normais. Este processo é individual, e cada atleta se recupera de forma diferente, influenciado pelo nível ou grau de formação, a velocidade de cada reposição de reservas de energia (glicogênio em particular), idade, fatores ambientais e hábitos de vida.

Tempo de recuperação após um treino, dependendo da qualidade física, treino e intensidade.
 
TREINO Tempo aproximado de RECUPERAÇÃO
Velocidade 24 horas
Força máxima 48 horas
Capacidade anaeróbia 72 horas
Aeróbico intenso 48-72 horas
  Aeróbico moderado 48 horas
Resistência
24 horas
 
Os processos de recuperação podem ser acelerados através dos seguintes mecanismos:
 
A) Sono: A promoção natural e essencial para a recuperação de fadiga dos seres vivos. Durante o sono uma série de mecanismos fisiológicos são acionados e necessários para a vida, e no caso dos atletas a sua importância aumenta.
 
B) Os suportes físicos:
 
B1) Alongamento: um trabalho adequado favorece a recuperação dos tecidos ativos submetidos ao exercício;

B2) Massagem: é definida como "a manipulação dos tecidos moles para fins terapêuticos, higiene ou esporte". Durante a massagem melhora a circulação sanguínea, relaxa os músculos e aumenta a capacidade de trabalho. Pode ser completado com sauna, hidroterapia (banhos de água fria - água quente) e crioterapia (aplicação de frio que impede os processos inflamatórios).
 
C) Nutrição: se fornecer os nutrientes necessários ao corpo estará melhor preparado para atender a formação e para promover a restauração das reservas energéticas.
 
D) Ajudas ergogênicas: são produtos legais e permitidos, naturais ou drogas que levam o atleta a melhorar sua saúde e seu desempenho. É desejável consumir sob prescrição e supervisão médica. Alguns dos mais utilizados são os seguintes:
 
  • Vitaminas antioxidantes (A, C e E) e grupo B;
  • Aminoácidos de cadeia ramificada são indicados para ajudar a restaurar o metabolismo do músculo para retornar para a via anabólica;
  • L-glutamina é de grande importância para a síntese de proteínas, auxiliando assim a recuperação, também contribui para a melhoria do sistema imunitário humano;
  • Mix de carboidratos e proteínas, com uma proporção de 4:1, respectivamente. No final do exercício, o corpo é muito receptivo, assim que tomar um shake de carboidratos e proteínas dentro de uma hora de recuperação pós-exercício promove depósitos de energia. 
 
E)  Exercícios regeneradores: intensidade baixa de esforços após a conclusão das velocidades de formação até o processo de recuperação, favorecendo a eliminação de metabolitos provocados pela atividade.
 
A adequada estruturação e implementação de um bom treino com uma boa recuperação, FORMAÇÃO seqüência - FADIGA - RECUPERAÇÃO, irá resultar no efeito desejado, no aumento no desempenho.

Autor: Jordi Pascual
Licenciado INEF
Entrenador Sup. Natación
Triatleta Élite - España

http://www.eurotri.com/index.php?r=site/page&id=752&idm=2&idCat=9