Prezados seguidores,
Neste final de semana, eu e a minha equipe participamos da prova 10K Brasil. Um de nossos atletas não teve um bom rendimento, e já sabendo que o mesmo trabalha durante longos preíodos de tempo perguntei quantas horas havia dormindo. O mesmo me respondeu 4 horas... a resposta para o baixo desempenho poderia ser esta?
Para a minha surpresa hoje recebi um mailing contendo breve informações sobre o sono e resolvi compartilhar com vocês. Tudo bem que não é uma especialista sobre sono, mas vale a informação. Boa leitura!
Ao dormir tarde, ou ter um tempo reduzido de descanso, é normal se 
sentir cansado e não render tanto no dia seguinte devido à falha na 
recuperação e regeneração tecidual.
Regular o sono é importante para o treinamento, se o sono não 
for na quantidade certa e de forma adequada, você poderá sentir 
diferença no treino. Também é possível sentir diferença ao 
dormir mais do que o normal, ou seja, quando acordamos mais tarde que o 
comum. Isso porque o metabolismo fica lento e o atleta sente o corpo 
mais pesado e menos responsivo.  Descanse após as provas (no 
mesmo dia por cerca de 20 horas) e faça treinos leves nos dias seguintes
 com uma corrida para ajudar a recuperar a musculatura. Não faça repouso
 absoluto caso esteja com um pouco de dor muscular no dia seguinte. Isso se chama descanso ativo, ou treino regenerativo, e serve para 
reestruturar a musculatura que sofre inúmeras microlesões durante a 
atividade recuperando as fontes energéticas gastas. Evite fazer provas 
com um intervalo menor de 20 dias. Isso porque competição, ao se 
esforçar ao máximo, a intensidade geralmente é maior que a do treino, o 
que gera uma sobrecarga corporal, que necessitará de tempo para 
recuperação. Suplementos alimentares e alimentação 
supervisionada por nutricionista aceleram a reposição dos estoques de 
nutrientes usados durante a corrida e ajudam no metabolismo e sono. 
Por
 Dra. Ana Paula Simões -  Consultora de ortopedia e traumatologia 
esportiva. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo, 
assistente do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São 
Paulo e atual médica da seleção brasileira feminina de futebol Sub-20.